Nossos Candidatos
- tkfabcar
- 1 de jul.
- 6 min de leitura
Atualizado: 7 de jul.

A eleição para o Conselho Federal de Psicologia (CFP) está se aproximando e, com ela, a oportunidade de conhecer os candidatos que representam a Chapa 22. Este é um momento importante para a psicologia no Brasil, pois as decisões tomadas por esses representantes podem impactar a profissão e a formação de novos profissionais. Neste post, vamos explorar quem são os candidatos, suas propostas e o que eles representam para a psicologia.
Quem são os Candidatos da Chapa 22?
A Chapa 22 é composta por profissionais experientes e comprometidos com a ética e a qualidade na psicologia. Cada candidato traz uma bagagem única, com experiências que enriquecem a proposta da chapa. Vamos conhecer um pouco mais sobre cada um deles.

Mulher indígena do povo Tuxá, natural do sertão da Bahia. Ativista, mãe, e Psicóloga (UNIVALE). Mestra em Antropologia Social (UFRR), especialista em Saúde Indígena e TCC (UNISEPE). Docente (UniRios), Idealizadora da articulação brasileira das indígenas Psicólogas, Conselheira do XIX plenário. Atua em defesa de uma Psicologia contra-colonial.

Psicólogo, do samba, e casado com Alfredo. Foi presidente do CFP e do CRP-RJ. Professor Titular na graduação e pós da UFRJ, além de lecionar em Moçambique, Guatemala, Escócia e Uruguai. Sua trajetória é marcada pelo enfrentamento à “cura gay” e pela construção coletiva da profissão, por isso defende uma Psicologia ética, corajosa e transformadora.

Mulher de terreiro, negra do cerrado brasiliense, ama dançar e aprender coletivamente. Mãe da Mariana, compõe o XIX Plenário (secretária de Ética), é psicóloga social e mestranda em Desenvolvimento Sustentável e Povos Tradicionais na UnB. É acompanhante terapêutica, vice-presidenta de um quilombo urbano, educadora social, e produtora cultural.

Psicóloga baiana radicada na Paraíba. Mãe, feminista e militante por uma Psicologia ética e transformadora. Especialista em atenção ao uso de SPAs. É psicóloga do GMF do TJPB, atuando na política antimanicomial do judiciário e no Plano Pena Justa. Presidiu o CRP-BA, foi conselheira no CRP-PB e no CFP.

Psicóloga organizacional e do trabalho, mãe e nordestina. Mestre em Psicologia Social (PUC-SP), Doutora (U.Porto) e pós-doc. (UFBA). Foi conselheira do CRP-MA, diretora da SBPOT por 2 gestões e compõe GT POT do CFP. Sua trajetória une atuação profissional, produção científica e militância, em defesa de uma Psicologia ética, crítica e plural.

Homem negro, psicólogo. Docente do programa de pós-graduação em Psicologia da Universidade São Francisco. Conselheiro do XIX Plenário do CFP. Coordenador da Comissão Consultiva em Avaliação Psicológica CFP/SATEPSI. Bolsista produtividade do CNPq, e membro do GT de Avaliação Psicológica em Psicologia Positiva e Criatividade da ANPEPP.

Psicóloga social, especialista em gestão da assistência social. Atua no controle social das políticas de assistência no CMASS e CEAS/BA. Coordena o Serviço Escola de Psicologia e integra a ONG Salvador Invisível, o SinPsi-BA e a FENAPSI (Diretora licenciada). Com trajetória no CREPOP, presidiu o CRP-BA através do Coletivo Psicologias em Movimento.

Mineiro radicado em Alagoas, casado com Ninna e pai de Thomas e Alícia. Psicólogo-CES/JF, Mestre-PUCRS e Doutor-PUCSP. Professor Titular do Instituto de Psicologia da UFAL. Presidiu a ABRAPSO e integrou o CRP-RS. Conselheiro no XIX Plenário do CFP e defensor da qualidade na formação em Psicologia, onde se inicia uma prática transformadora.

Psicóloga amapaense e tucuju, mulher lésbica, Mestre em Avaliação de Políticas Públicas (UECE) e Especialista em Gênero e Diversidade (UNIFAP). Docente do IMMES, pesquisa diversidade sexual, saúde mental e políticas públicas. Coordenou a seção Amapá por 2 mandatos, atuou com psicologia na atenção básica e atua na clínica e no Centro Ama LBTI.

Psicóloga Paraense, especialista em Saúde Pública e Mental (ENSP/FIOCRUZ). Doutoranda (PPGP/Ufpa). Mestra (UFPA), com pesquisa sobre violência na ditadura militar. Atuou como voluntária na Itália. Co-criou no Pará o 1º serviço de atendimento à violência contra mulheres na região Norte. Presidiu o CRP-10 e é Psicóloga social e hospitalar na FSCMPa.

Psicóloga (UFPA), Mestre e Doutora (PPGTPC/UFPA). Atuou na SETEPS, na SUSIPE e na FUNCAP. Docente da UFMA, desenvolve pesquisa em Psicologia Escolar e Inclusão Social. Presidiu o CRP-10 (3º e 4º Plenário) e o CRP-22 (3º Plenário). Atual conselheira do XIX Plenário do CFP. Comprometida com a construção de um mundo melhor para as suas descendentes.

Travesti e piauiense, psicóloga e docente de pós-graduação. Psicanalista lacaniana em formação, Mestre em Biotecnologia e Atenção Básica, e bioeticista. Foi conselheira e coordenadora do CREPOP no CRP-21, organizou simpósios sobre gênero e raça no Piauí, é Vice-presidenta do Conselho Estadual LGBTQIAPN+, membro do CEAS e da APPTRA

Psicóloga, mestra (UFG), docente e profissional do SUS e do SUAS. Nordestina radicada em Goiás, carrega a força de suas origens. Atua em políticas públicas para o SUAS. Foi conselheira do CRP-09 por 2 gestões, e integrou o CEDCA-GO e o CEAS-GO. Sua trajetória é técnica, política e engajada com a democracia, os direitos humanos e a justiça social.

Docente, psicólogo clínico, acompanhante terapêutico e redutor de danos. Foi diretor da ONG Inverso e integra o Fórum Revolucionário Antimanicomial do DF. Ganhou os prêmios nacionais Loucos pela Diversidade e Sérgio Mamberti. É um dos organizadores do livro “Portas Abertas à Loucura”. Atual coordenador do Bloco do RivoTrio e supervisor da RAPS-DF.

Mineira, Psicóloga (PUC-MG), com pós-graduação em Psicologia Clínica e atuação em psicoterapia na abordagem histórico-cultural, além de gestora pública. Mulher negra e lésbica, presidiu o CRP-MG e dirigiu o Psind-MG. Atuou na articulação de políticas públicas e defende uma Psicologia crítica, pluriversal e comprometida com a transformação social.

Psicóloga clínica, psicodramatista, e professora universitária de São José do Rio Preto/SP. Mestre pela FAMERP e doutoranda na Unesp/Assis. Conselheira do CRP-SP desde 2019, o qual já presidiu. Gestora pública Municipal. Integra a ABRAI e conselhos de direitos. É formada em música e já atuou em teatro e produção cultural.

Psicóloga (PUCPR), feminista, e funcionária pública (PR) na área da socioeducação e defesa de Direitos Humanos, com foco em infância, adolescência e mulheres. Foi conselheira em cargos de presidência da comissão de ética e diretoria. Integra movimento que compõe a chapa e luta por uma Psicologia socialmente transformadora e inclusiva.

Psicóloga, mestre pela PUC, Doutora pela UFSC e Pós-doutora em Estudos da Deficiência pela SUNY (EUA) e Western University (Canadá). Docente da UFSC e pesquisadora. Foi conselheira do IX Plenário do CRP-12, onde coordenou o CREPOP e integrou o GT: “Psicologia e Pessoas com Deficiência”. É uma mulher autista e ativista da luta anti capacitista.
Convidadas:

Psicóloga pernambucana, Mestra (UFRGS), docente, servidora pública, consultora e pesquisadora. Especialista em Avaliação Psicológica e em Tráfego, co-fundadora da ABRAPSIT. Atuou no Brasil e no exterior em diversas frentes, inclusive junto ao legislativo em políticas para a categoria. É conselheira do CFP, membro do FENPB e coordenadora do 7º CBP.

Psicólogo, 60+, sindicalista e educador popular. Em movimentos sociais desde o fim dos anos 70. Presidiu o CFP e preside o SinPsi/SP. Atua na luta antimanicomial pelos direitos das PCD psicossociais desde o ano 2000. Articulador da Frente e da Coalizão Nacional Orfandade e Direitos. Atua pela memória e reparação das vítimas da pandemia de covid-19.

Psicólogo, Mestre e Doutor em Saúde Mental pela UFRJ. Docente da UERJ, atua em pesquisas sobre as interseccionalidades da Neuropsicologia, com foco nos determinantes sociais da saúde. Integra sociedades científicas da área e campos afins. Defende uma Psicologia científica, ética, socialmente comprometida, mais humana e, sobretudo, transformadora.

Psicóloga dedicada ao processo de desenvolvimento de crianças em escolas públicas, formadora de profissionais de psicologia e pesquisadora na PUC-Campinas. Defende que a psicologia é compromisso político, por isso, deve combater a desigualdade social e promover consciência crítica para as mudanças necessárias a uma vida digna.

A psicologia pode ser uma força poderosa para o bem, e com a Chapa 22, temos a chance de moldar um futuro melhor para todos. Vamos juntos nessa jornada! Vamos em Frente



Muito feliz em compor este coletivo com pessoas incríveis Companheiras na construção da Psicologia brasileira.